A CEM realiza Almoço de Primavera com os Órgãos de Comunicação Social, e revela o melhor desempenho de sempre de fiabilidade do fornecimento de 99,9999%
Macau, 30 de Janeiro de 2013
A Companhia de Electricidade de Macau, CEM – S.A. (CEM) realizou um Almoço de Primavera com os quadros executivos e jornalistas dos órgãos de comunicação social para comemorar o Ano da Cobra, no Centro de Convenções e Entretenimento da Torre de Macau, no dia 30 de Janeiro de 2013. Os membros da Comissão Executiva da CEM, o Consultor, bem como quadros de gestão de vários departamentos da CEM participaram no almoço. Estiveram também presentes Wang Xindong, Director do Departamento Para os Assuntos Económicos do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM, Victor Chan, Director do Gabinete de Comunicação Social do Governo e Lei Chi Fong, Vice-presidente da Comissão de Ligação CEM-Clientes.
Franklin Willemyns, Presidente da Comissão Executiva da CEM agradeceu aos media o apoio continuado e o seu papel de elemento de ligação, que permite à CEM ouvir a população, afirmando que espera continuar a ter esse apoio. Franklin Willemyns disse ainda que com o rápido desenvolvimento da economia de Macau nos últimos 10 anos, o consumo de energia no território aumentou de forma notável, em 124%. Só no ano passado, o crescimento situou-se nos 8,5%. A CEM esforçou-se por manter a estabilidade das tarifas, com a melhor estrutura de fontes de energia. Devido à subida dos preços do petróleo e ausência de disponibilidade de gás natural, a importação manteve-se como a opção preferencial de fornecimento de energia, totalizando 88,8%, enquanto que os restantes 11,2% foram gerados localmente. Enquanto empresa socialmente responsável, e para aliviar o impacto de preços de energia altos junto dos cidadãos, a CEM ofereceu descontos aos clientes do Grupo Tarifário A ao longo do ano transacto. Os clientes do Grupo Tarifário A são os clientes residenciais e também as PME’s, o que perfaz cerca de 99% dos clientes. Os descontos proporcionados pela CEM na Cláusula de Ajustamento da Tarifa aos clientes do Grupo Tarifário A atingiram uma média de 20,5% em 2012.
O investimento em 2012 foi também o mais elevado dos últimos 5 anos, cujo valor atingiu os 972 milhões de Patacas. De entre os principais projectos incluíram-se a Subestação Lótus e a segunda interligação de 220kV entre Guangdong e Macau. Estes investimentos foram essenciais para permitir um aumento da importação. Outro importante investimento foi a subestação de 110kV no novo campus da Universidade de Macau na Ilha de Hengqin, e a correspondente rede de distribuição e interligação com Macau de 11kV. No geral, 2012 foi um ano de desempenho notável em termos de fiabilidiade do fornecimento de energia, qualidade do serviço e níveis de segurança e saúde ocupacional. Registou um Índice de Disponibilidade Média do Serviço de 99,9999%, o nível de satisfação dos clientes chegou aos 87,6%, e não foram registados acidentes em 2012. Estes foram para a CEM os melhores resultados de sempre.
No que se refere a 2013, espera-se que a procura de energia em Macau aumente de forma continuada. Estima-se também que o pico de procura e o consumo total subam 6,9% e 5,5%, respectivamente. Por esse motivo, a CEM vai continuar a investir em grandes projectos e o montante desse investimento para 2013 deverá atingir os níveis de 2012 (1 bilião de Patacas). A CEM planeia iniciar a construção de quatro subestações de 110/22kV respectivamente na Zona Norte, na Barra, na Taipa e no Cotai, que servirão o Metro Ligeiro. A construção das subestações na Taipa/Cotai deverá iniciar-se em breve. Além disso, a CEM vai também começar a construir uma subestação de alta tensão na Ilha Verde, para fazer face ao aumento de procura na Zona Norte da Península de Macau. Por último, Franklin Willemyns agradeceu ainda o apoio do governo da RAEM, à população em geral e aos media. A CEM continuará a manter-se empenhada em proporcionar a Macau um fornecimento de energia fiável e com um alto nível de qualidade do serviço a clientes. Entretanto, a CEM cumprirá com as suas responsabilidades sociais ao promover o desenvolvimento económico e social de Macau.